domingo, 28 de junho de 2015

Extinção


Como ser humano você é cem
(Sem palavras para descrevê-la)
Como mulher você é dez
Desmedidamente deslumbrante
Como deusa de torço e túnica
Você é única!
Como amiga - para mim
...você não existe.

sábado, 27 de junho de 2015

Nova noiva


Eu, Jefferson, te recebo Inspiração
como minha poesia
e te prometo ser criativo
apaixonado e desobediente
na solidão e na tristeza
no caos e na loucura
por todos os dias da nossa morte lenta,
até que a vida social nos separe.
 
“Eu vos declamo
Poema e Poesia
Podem beijar o poeta...”

quarta-feira, 24 de junho de 2015

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quarta-feira, 17 de junho de 2015

No dicionário de um poeta


Sanfona é uma mochila
especial para quem só quer
levar músicas...

(Nome próprio)


Enquanto ela me seduz com batom e rímel
Eu só posso contar com palavra e rima
Ela lê as minhas poesias na falta de blush
E pra que gloss em lábios de mel? Oxe!

Ela é linda demais, sem sombra de dúvida
Antes: és musa inspiradora. Depois: és diva
Um céu noturno se abre entre seus cílios
E me faz querer ser o pai dos teus filhos...

É belo olhar a vista da Avenida Contorno
Mais eu gosto muito mais do contorno
Naquele olhar provocante quando me avista,

Transforma todos os meus sonhos em pó
E passa os meus sonhos pelo seu rosto
Pois passa o seu rosto pelos meus sonhos.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

TPM


Quando a coisa esquenta, ela se abre como rosa
Porém, estoura, com a sutileza de uma bomba
Tão espalhafatosa, tão cheirosa, tão gostosa...
Tão volátil e tão branquinha como uma pomba.

Quero tê-la sem demora entre meus dedos bobos
Toda vez que olho para ela, ela me olha e chama
Para que eu a devore tal como um lobo
Na sala, no sofá, e depois levá-la para a cama.

Às vezes ela pede uma taça de vinho
Que, no final, eu acabo bebendo sozinho
Por isso prefiro uma xícara de café ou refrigerante.

Para mim ela é demais... Mas eu a quero toda!
Apago a luz, e durante o filme eu a como
Tem pipoca de monte!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

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No bairro eu sou o filho de Dona Neinha e Seu Edinho
Na solidão do meu quarto eu sou o poeta
Na obra eu sou o ajudante de ajudante de pedreiro
Na mesa de bar eu sou filósofo
Na faculdade eu sou mais um estudante de design
Na verdade não sou nada.

Comensal


Um gafanhoto
Empanturrou-se como praga
E ficou pragmático

Uma borboleta
Empanturrou-se com néctar
E ficou conectada

Um mosquito
Empanturrou-se no lixo
E ficou prolixo

Uma abelha
Empanturrou-se no pólen
E ficou polêmica

Um poeta
Engoliu tanta, tanta gente
E ficou inteligente

Edre-



dom
da
poesia