segunda-feira, 13 de maio de 2013

Tempestade em copo d’água


Silêncio! Parou de chover lá fora
Mas aqui dentro ainda não parou
Em clima de poesia - invernou
E chove versos sobre o papel.

Rachaduras no telhado de vidro
Tornam a vida um pouco mais dura
Quando se paga o mal com o mal
Há tempestade nas quatro estações.

Guarda chuvas insensíveis abertos
Cobrem o rosto das pessoas
E nunca se sabe quem é quem.

Sempre vejo a vida passando como
Um filme raro na televisão
E falta energia na hora do final feliz.

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