Não vejo a hora de trombar com a Fantástica
De braços aberto tal qual
par de marfins
Com trombetas a anunciar o
nosso encontro
Num coral de anjos –
querubins e serafins.
Seu jeito familiar, sempre
calmo e elegante
De espirituosa matriarca
dos meus poemas
Ficou gravado em minha
memória de elefante
Virou atração principal no
meu circo de versos.
Sua pegada africana em meu
peito savana
Levanta poeira, sacode tudo
que é poesia
E colhe os frutos da arte
que emana.
Eu poderia dizer que ela
tem mãos de fada
Porém, boto a boca no
trombone e bramo
Num estilo pesado pra
dizer que Ela é f o d a.
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