segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Elefantástica


Não vejo a hora de trombar com a Fantástica
De braços aberto tal qual par de marfins
Com trombetas a anunciar o nosso encontro
Num coral de anjos – querubins e serafins.

Seu jeito familiar, sempre calmo e elegante
De espirituosa matriarca dos meus poemas
Ficou gravado em minha memória de elefante
Virou atração principal no meu circo de versos.

Sua pegada africana em meu peito savana
Levanta poeira, sacode tudo que é poesia
E colhe os frutos da arte que emana.

Eu poderia dizer que ela tem mãos de fada
Porém, boto a boca no trombone e bramo
Num estilo pesado pra dizer que Ela é f o d a.

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