Escreveste sobre centelhas
Sobre frêmitos de vida
Mas não carrega cem telhas
- E se fosses formiga?
Escreveste poemas
concretos
Mas nunca bateu
uma laje
- Exististe pelos
pensamentos
Ou exististe porque age?
Escreveste os dedos de prosa
Mas com mãos aveludadas
Não com calos abertos em rosa
E estigmas de marretadas.
Escreveste poemas
pr’amadas
A rodo – com
metrificação
- Mas já andaste
de mãos dadas
Com um carrinho de mão?
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