sábado, 31 de agosto de 2013

A arte de ser inútil


Se eu fosse compositor
Escreveria doze letras de musica
Somente para a mulher desejada
E conquistaria o seu amor.

Se eu fosse escritor
Escreveria doze livros com 600 páginas
Falando sobre como nos conhecemos
E conquistaria o seu amor.

Se eu fosse artista plástico
Faria seis pinturas e seis esculturas
Exaltando os belos traços da mulher desejada
E conquistaria o seu amor.

Se eu fosse arquiteto
Derrubaria muros, construiria pontes
Ergueria doze colunas como a do Pathernon
Que sustentariam essa paixão.

Se eu fosse dramaturgo
Eu a faria personagem principal
A conquistaria em doze atos
E no último, eu ganharia seus beijos e abraços
Em vez dos aplausos e elogios.

Se eu fosse cineasta
Faria doze longas com o nome da amada
E encurtaria a distância
Entre ela e a minha cama.

Se eu fosse fotografo
Usaria vários filmes de doze poses
Fotografava cada sorriso, cada olhar dela
E o seu amor por mim se revelaria.

Se eu fosse poeta...
Ahhh! Se eu fosse poeta
Faria doze odes, inúteis
Pra conquistar, ao menos, alguns leitores
E o apreço da mulher desejada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário