Acredito no amor da Rosa saudável pelo Cravo adoecido
No amor da flor da pele
branquela pela flor da pele negona
No amor do Corredor da
Vitória pela Santa Cruz
E no amor da jovem riqueza
pela pobreza mais velha.
Acredito no amor da Norma,
culta, por quem não sabe
O por que, o por quê , o
porque, o porquê dela o amar
E no amor da massa magra
que amassa a massa gorda
Pelo puro prazer de ter o
que amassar.
Acredito no amor da mão
direita pela mão esquerda
No amor da liberdade pelo
que vive encarcerado
E no amor da bela riqueza
pela pobre feiúra.
Acredito em amores
proibidos, opostos e dispostos...
Amores coincidentes, incondicionais
e “impossíveis”
O resto é falta de opção,
comodismo ou oportunismo.
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