De repente um sino dobra no campanário
Um novo amor nasce se o
antigo morre
Um minuto silente em um
minuto de voo
O tempo, com asas, nunca
corre.
De repente esse novo amor
me encoruja
De rapina, seguro-o com
garra, sem medos
O suficiente para que ele
não me fuja
Como água por entre os
dedos.
De repente, notavelmente
notívago
Abraço o meu travesseiro
de espumas
Pra sonhar alto com asas
dadas:
Dois corpos indistintos em
plumas
Ambos na mesma vibe nas
madrugadas
Vai que de repente acontece!
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