Meu espaço passo a passo acometido
Engenho capilar luminoso,
estro poético
Corpo celeste de calcinha
e vestido
Atraído por um campus
magnético.
Ramificação estelar,
brotos de samambaia
Plantas, planetas, art
nouveau sideral
Estrela cadente alheia da
praia
Que se precipitou na selva
de pedras.
Sua cabeleira formou-se em
chamas
Eventualmente alimentada
por ventania
Banha-se de satélite –
natural!
Chama de pai, o sol;
outras estrelas, de tia.
Tomada pela beleza casual de
um astro
Anseio que a minha desastrada
poesia
Se meta em seu poderoso
rastro
E cometa poemicídio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário