Alphavella no mundo contemporâneo
Minha
morada é a minha mente
Mais
precisamente, no subterrâneo
Tenho
insaciável sede de justiça
Mas,
no calor da minha terra Bahia
Às
vezes bebo água de coco
Faço
justiça com as próprias mãos
Mas
acrescento papel e caneta a ela
Para
não haver má interpretação
Olho
por poema, dente por poema
Para
o mundo enxergar e sorrir melhor
(Trago
sempre comigo esse lema)
Escrevendo
na linha de frente da vida
E
perdido como um cego em tiroteio
Posso
encontrar uma bala perdida
Mas,
quanto aos tiros de borracha
Não
conseguirão apagar por completo
Nossos
tiros com tinta esferográfica
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