quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sangue de barata


Fiz um poema para a borboleta
E pude sentir o efeito

Fiz um poema para a esperança
E a senti em meu peito

Fiz um poema para a abelha rainha
E fui tratado como um rei

Fiz um poema para a joaninha
E ela ficou toda vermelha

Fiz um poema para a viuvinha
E ela se sentiu outra vez amada

Fiz um poema para a libélula
E tive minh’alma lavada

Fiz um poema para a barata
E a tonta nem ligou

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