Índia de marfim
Do
corpo vestido de flores que
Impregnou
a minha poesia com o seu aroma
Deixando-me
completamente afim...
Aprendiz
de gueixa
Artesã
do meu desejo - encantou-me
Com
a musicalidade e delicadeza em sua voz
E
o brilho da negra madeixa
Esboço
de odalisca
Que
ao atirar o seu olhar pintado
Em
meu rio perene de fantasias
Faz-me
morder sempre a mesma isca
Minha
rainha egípcia
Não
me negue nem mesmo o seu doce veneno
Seduza-me
com um generoso decote
Inteligência,
extravagância e astúcia
Mística
cigana
Leia
apenas os meus lábios, e os meus poemas
Seja
você mesma a minha sorte
E
entre na minha semana
Com
a sua pele escura e o cabelo crespo
Será
a minha preta
Ou
mesmo com a sua pele clara e o cabelo liso
Ainda
será a minha preta
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