Como poemas com farinha
E
as pessoas nem tchum!
Erro
de porta em porta com meus poemas sujos
Sem
quê nem pra quê gostam d’algum
Toda
mão é um disse-me-disse danado
Num
tô aí nem tô chegando
Há
quem não goste de nada que lavro em versos
Pra
estes, continuo andando e cagando
Vão
para o jebi-jebi palavras minhas; avoa!
Tá
rebocado que as observam em liberdade
Sei
que as esperam de butuca ao pé da janela
Nada
do que escrevo é à toa
Servir-lhes-ei
uma saborosa sopa de letrinhas
Bem
diferente destes miojo
Joguem
fora também as sopas de abobrinha
Abrandem
o meu entojo
Poemas
na mão grande só fazem aumentar
A
minha moral de jegue
Mas...
idéias de jerico iguais as minhas
Ahh, meus amigos! Creio
que ninguém consegue
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