domingo, 27 de janeiro de 2013

Ideias de jerico



Como poemas com farinha
E as pessoas nem tchum!
Erro de porta em porta com meus poemas sujos
Sem quê nem pra quê gostam d’algum

Toda mão é um disse-me-disse danado
Num tô aí nem tô chegando
Há quem não goste de nada que lavro em versos
Pra estes, continuo andando e cagando

Vão para o jebi-jebi palavras minhas; avoa!
Tá rebocado que as observam em liberdade
Sei que as esperam de butuca ao pé da janela
Nada do que escrevo é à toa

Servir-lhes-ei uma saborosa sopa de letrinhas
Bem diferente destes miojo
Joguem fora também as sopas de abobrinha
Abrandem o meu entojo

Poemas na mão grande só fazem aumentar
A minha moral de jegue
Mas... idéias de jerico iguais as minhas
Ahh, meus amigos! Creio que ninguém consegue

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