E se eu morasse em um lugar
Onde
a quantidade de estrelas
Fosse
verdadeiramente infinita
E
o céu não fosse tão quadrado.
Onde
a lua, acanhada, só pudesse
Se
esconder atrás das nuvens
E
uma coruja nívea, majestosa
Cruzasse
o céu em meus olhos.
Onde
o ar fosse respirável
E
houvesse mais musicas
Mais
pássaros, mais cigarras
Mais
grilos em vez de baratas.
Se
eu morasse onde o sinal fosse
Sinal
de humildade e sossego
Em
vez de operadoras de celular
Ou
de internet e TV a cabo.
Quem
me dera se eu dividisse
O
teto apenas com o desapego.
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