Posso até bater a moto
Mas
nunca bato boca.
Se
eu tomar uma fechada
E
conseguir esquivar-me ileso,
Sigo
o meu caminho
Como
se não tivesse ocorrido nada.
Sei
que nunca estou sozinho.
E
se eu não morrer por causa
De
qualquer erro, inda que alheio,
Também
não morrerei por causa
De
xingamentos inúteis
Ou
do meu dedo do meio.
Vou.
Mas nunca sei se volto...
Só
sei que se eu morrer
Neste
trânsito caótico, desumano,
Sendo
eu culpado ou não,
Morrerei
calado
Ou
pedindo perdão.
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