Eu
amo usar aspas, mas
não
confio muito no que encontra-se entre elas.
Sempre
escolho as palavras mais bonitas e perfeitas.
Porém,
tanta perfeição não se enquadra perfeitamente
a
minha realidade.
As
minhas palavras podem até não se enquadrar também.
Mas
encontram-se bem mais próximas.
Mesmo
que eu concorde com o que está entre aspas,
não
dependo exclusivamente delas para me expressar.
Elas
são simplesmente reforço e inspiração, não regra.
Por
mais idiota que pareça, ou seja,
sempre
irei preferir o que eu escrevo.
Cada
letra, cada palavra, cada frase
não
traduz exatamente o que eu sou.
Nem
o que eu faço.
Mas
traduz exatamente o que eu sinto,
a
cada momento.
Sem
tirar nem pôr.
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