A felicidade bateu à minha porta
Num
domingo de manhã, bem cedinho
E
eu, pensando que eram evangélicos
(Que
sempre os atendo, e bem)
Desta
vez não atendi.
Assim
a felicidade foi embora
E
desde então não voltou aqui
À
porta da minha casa.
De
vez em quando a vejo, por acaso
Em
forma de borboletas
Libélulas,
flores, colibris
E
outras coisas, que não são coisa,
Que
não posso possuir.
Todas
elas a me implorar
Batendo
e pedindo para entrar
À
porta dos meus poemas.
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