Há dias que imagino os olhos da amada
Pensando
escrever sobre eles uma ode
E
descobri que posso falar sobre tudo
Tudo
que existe entre o céu e a terra.
Posso
falar do belo canto dos pássaros
Posso
falar das flores e das borboletas
Posso
falar sobre a lua, o sol e estrelas
Sobre
a Via Láctea e todos os planetas.
Contudo,
enrolei neste soneto chinfrim
Onde
escrevo praticamente sobre mim
E
os olhos da amada ficaram sem a ode.
Quando
a mascara cai é duro constatar
Que
você pode definir beleza em tudo
Mas
a dos olhos da amada não pode.
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