segunda-feira, 10 de junho de 2013

Quem pode, pode


Há dias que imagino os olhos da amada
Pensando escrever sobre eles uma ode
E descobri que posso falar sobre tudo
Tudo que existe entre o céu e a terra.

Posso falar do belo canto dos pássaros
Posso falar das flores e das borboletas
Posso falar sobre a lua, o sol e estrelas
Sobre a Via Láctea e todos os planetas.

Contudo, enrolei neste soneto chinfrim
Onde escrevo praticamente sobre mim
E os olhos da amada ficaram sem a ode.

Quando a mascara cai é duro constatar
Que você pode definir beleza em tudo
Mas a dos olhos da amada não pode.

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