Todo poeta menor só paga mico
Inventando
as suas macaquices
É
trapaceiro, distinto, extinto, exótico
E
combina feiúra com esquisitices
Num
circo é coadjuvante de palhaço
Rouba-nos
tudo, inclusive atenção
Passando-se
por estrela do pedaço
Passando-se
por miniatura de leão
Sobrevive
com os nervos de aço
E
o brilho parece dourado, só que não!
Não
passa de uma criatura ferrada
Que
vai dando seus pulos em vão
E
na carteira não há sequer nota de vinte
Com
tal imagem no verso estampada
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