quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O circo de um artista só


Respeitáveis leitores...
Um poeta tira poemas da cachola,
É um ilusionista, contorcionista
Acorrentado na caixa de pensamentos.
Faz desaparecer e aparecer pessoas
Com a força do temperamento.
Não se trata de um anão
Mas de um homem-criança
Que brinca com fogo e
Tenta se equilibrar com palavras
Ao andar numa corda bamba.
É domador de insetos e
Em cada espetáculo mata um leão de rir
Com palhaçadas e traquinagens.
Murro em ponta de faca,
Acrobacias, malabares e bares são
As suas especialidades
E quando rufam os tambores
Ele pega o seu poema envenenado
E entra no globo da vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário