Respeitáveis leitores...
Um
poeta tira poemas da cachola,
É
um ilusionista, contorcionista
Acorrentado
na caixa de pensamentos.
Faz
desaparecer e aparecer pessoas
Com
a força do temperamento.
Não
se trata de um anão
Mas
de um homem-criança
Que
brinca com fogo e
Tenta
se equilibrar com palavras
Ao
andar numa corda bamba.
É
domador de insetos e
Em
cada espetáculo mata um leão de rir
Com
palhaçadas e traquinagens.
Murro
em ponta de faca,
Acrobacias,
malabares e bares são
As
suas especialidades
E
quando rufam os tambores
Ele
pega o seu poema envenenado
E
entra no globo da vida.
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