A preocupação do mico intriga!:
Põe-lhe
fios brancos na cabeça
Carrega
nas costa o peso da vida
-
Pobres micos - vivem com pressa.
De
árvore em árvore pelo ar
Ou
pelos fios, de poste em poste,
Tentando
neles se equilibrar
Também
tem que contar com a sorte.
Formou-se
pedinte por vocação
De
mascote de pirata faz bico
Mas
aceita migalhas, se as dão.
Rouba
atenção, mas não fica rico
E
por mera identificação
Todo
poeta menor só paga mico.
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