Quando era solteiro ele tinha muitas amigas
Permissivas
e gentis
E
as abraçava calorosamente
E
as beijava com beijos estalados
E
as tocava frequentemente
Era
um rapaz muito galanteador.
Quando
era jovem ele tinha muitos amigos
E
os ganhava facilmente
Encontravam-se
frequentemente
Para
fumar, beber, comer
Para
falar sobre suas conquistas e vitórias
E
apreciarem os corpos das mulheres.
Quando
era jovem ele dormia fora de casa
Comia
todas as menininhas da escola
Fumava
cigarro, bebia cerveja
Experimentou
maconha trinta vezes
E
viveu suas próprias experiências.
Quando
era jovem ele era mais homem que os outros
Tinha
muita coragem e valentia
Vivia
envolvido em brigas na escola e na rua
E
ganhara em todas elas
Sem
sequer o mérito de uma sequela ou cicatriz
Viu
a morte de perto
E,
segundo ele, ela estava viva.
Hoje,
maduro, casado, pai de família, religioso
A
violência bate à sua porta
Doida
para lhe beijar
E
ele diz: “Dois alto!!”
Seus
filhos querem viver suas próprias experiências
Mas
ele quer que seus filhos aprendam
Com
experiências alheias
E
lhes diz: “Dois alto!!”
Os
amigos fazem fila em sua porta
Convidando-o
para as viagens
Noitadas,
praias e futebol
E
ele diz: “Dois alto!!”
Os
homens querem assediar a sua bela e gentil esposa
Na
faculdade e no trabalho
Tentam
se aproximar um pouco mais...
Mas
ele espera que se deem ao respeito
E
grita: “Dois alto!!”
Ele
é um homem que sabe o momento certo de
Parar.
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