Sabes que por teu apreço me empenho!
Diz-me
o que poderei eu dar-lhe, poetisa
Se
palavras e palavras é tudo que tenho
E
palavras tens de sobra – não as precisa.
Há
tantas cores em tuas prosas poéticas
Que
um coração atingido, logo se matiza
E
dispara em sensações psicodélicas
Quando
rola química forte que catalisa.
Se
canídea: és loba; se felina: és tigresa
E
é como tais feras que tudo realiza
Destroça-nos
sem nada perder na beleza.
Diz-me
o que poderei eu dar-lhe, poetisa
Se
palavras e palavras são a minha riqueza
E
palavras tens de sobra – não as precisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário