Poesias
são erupções de sentimentos
Percepções
transformadas em palavras
usadas
como brinquedos que, pela criança,
são
espalhados pelo chão.
Desordenadamente
Espalho
algumas palavras no papel
Faço
que dancem uma musica qualquer
Imagino
um quebra-cabeça
E
posso ver nele o que eu quiser.
Desta
vez montarei uma harpia, que voa livre
entre
as árvores na Amazônia.
Com
seu voo acrobático em florestas fechadas
a
gigante das matas não precisa alcançar as alturas
para
impor sua realeza
Nenhuma
se compara a ela
Sua
linda plumagem, força e habilidade
Se
fosse uma pintura seria a própria beleza.
Êba!
Encontrei minha massinha de modelar
Usarei
a cinzenta, e moldarei versos pra você
Para
brincar não preciso de talento e vocação
É
só deixar fruir os sentimentos que trago no coração.
Cansei
desta brincadeira!
Vou
pegar agora minha caixinha de lexemas
Tem
variedade de cores e formas para usar
Montarei
um castelo de ideias.
Escrevo,
monto e moldo
Sempre
com liberdade para errar
Com
uma borracha pode-se apagar
Se
for à caneta eu posso rabiscar
E
Ctrl Z para desfazer, após digitar.
Castelo
de areia eu não construo mais
Ainda
me lembro daquele dia...
Ergui
um tão lindo, que naquele meio
não
tinha igual.
Esperei
que as ondas o destruíssem
Para
minha surpresa
Elas
gostaram, molharam
Mas
nenhuma o derrubou.
Não
esperava que pés o fizessem
Por
maldade ou distração
Vieram,
com apenas um chute
e
colocaram meu castelo no chão.
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