Nos
planos de Deus
Jesus
não escaparia da cruz.
Para
que isso se concretizasse
precisou
da colaboração de algumas pessoas.
Quando
anoiteceu Jesus disse a seus discípulos:
“Eu afirmo que um de vocês vai me trair.”
“Eu afirmo que um de vocês vai me trair.”
Judas
Iscariótes o fez,
exatamente
como Deus antecipou.
A
corda sufoca.
O
remorso e o desespero matam.
Se
eu fosse o predito não trairia.
Nem
por trinta moedas nem por colaboração.
Não depois de ser alertado
que iria sujar as minhas mãos.
Assim,
Deus seria mendaz;
Jesus
um falso messias.
Talvez
fosse condenado a morrer de velhice,
e
a historias seria outra.
Sem
traição, sem morte na cruz,
sem
remissão dos nossos pecados.
Deus
pede sacrifícios.
E
nos segura pelo braço.
O
que dizer do “Príncipe dos Apóstolos”,
o
“pescador de homens”,
a
“pedra” sobre a qual Jesus construiria a sua igreja,
merecedor
das Chaves do Reino do Céu?
Antes
de ir para o Monte das Oliveiras Jesus disse:
“Esta
noite todos vocês vão fugir e me abandonar.”
Exatamente
como dizem as Escrituras Sagradas.
Pedro
recusou-se a aceitar o que dizem as Escrituras sobre
o
seu destino, tamanha a sua fé.
Porém,
a nossa fé não está acima dos planos de Deus.
Não
há nada que se possa fazer para mudá-lo.
Eis
que a “rocha” nega conhecer Jesus.
Ouviu-se
o canto do galo.
Não
seria fulano, nem ciclano, nem beltrano.
Mais
uma vez não houve engano.
Nem
uma, nem duas, nem quatro vezes,
e
sim, três, como Jesus antecipou.
Eu
não negaria.
Não
depois de ser avisado.
Ou
negaria somente uma vez, dias depois,
após
o tempo suficiente para ter esquecido.
Porém,
Jesus seria um falso messias.
Talvez
fosse condenado a morrer de velhice,
e
a historias seria outra.
Sem
ter sido negado três vezes,
sem
morte na cruz,
sem
remissão dos nossos pecados.
Deus
prevê.
O
que foi previsto
não
é para ser mudado.
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