domingo, 30 de setembro de 2012

Desobedecer para obedecer



Nos planos de Deus
Jesus não escaparia da cruz.
Para que isso se concretizasse
precisou da colaboração de algumas pessoas.
Quando anoiteceu Jesus disse a seus discípulos:
 “Eu afirmo que um de vocês vai me trair.”
Judas Iscariótes o fez,
exatamente como Deus antecipou.
A corda sufoca.
O remorso e o desespero matam.
Se eu fosse o predito não trairia.
Nem por trinta moedas nem por colaboração.
Não depois de ser alertado
que iria sujar as minhas mãos.
Assim, Deus seria mendaz;
Jesus um falso messias.
Talvez fosse condenado a morrer de velhice,
e a historias seria outra.
Sem traição, sem morte na cruz,
sem remissão dos nossos pecados.
Deus pede sacrifícios.
E nos segura pelo braço.

O que dizer do “Príncipe dos Apóstolos”,
o “pescador de homens”,
a “pedra” sobre a qual Jesus construiria a sua igreja,
merecedor das Chaves do Reino do Céu?
Antes de ir para o Monte das Oliveiras Jesus disse:
“Esta noite todos vocês vão fugir e me abandonar.”
Exatamente como dizem as Escrituras Sagradas.
Pedro recusou-se a aceitar o que dizem as Escrituras sobre
o seu destino, tamanha a sua fé.
Porém, a nossa fé não está acima dos planos de Deus.
Não há nada que se possa fazer para mudá-lo.
Eis que a “rocha” nega conhecer Jesus.
Ouviu-se o canto do galo.
Não seria fulano, nem ciclano, nem beltrano.
Mais uma vez não houve engano.
Nem uma, nem duas, nem quatro vezes,
e sim, três, como Jesus antecipou.
Eu não negaria.
Não depois de ser avisado.
Ou negaria somente uma vez, dias depois,
após o tempo suficiente para ter esquecido.
Porém, Jesus seria um falso messias.
Talvez fosse condenado a morrer de velhice,
e a historias seria outra.
Sem ter sido negado três vezes,
sem morte na cruz,
sem remissão dos nossos pecados.
Deus prevê.
O que foi previsto
não é para ser mudado.

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