Cortando
as unhas,
sem
eu me mandar pensar; pensei.
Da
mesma forma misteriosa que comecei, parei.
Mas
peraí!
Se
eu não me dou o pensamento,
nem
o tomo,
alguém
o escolheu e enviou,
e
cessa-o sem me avisar.
Se
eu não me mandei o pensamento
quem
foi que o mandou para eu pensar?
O
pensamento disse: Vá.
E
eu não fui.
Palhaçada!
Não
somos dois.
O
mesmo que me ordenou ir
amarrou
as minhas pernas
para
eu não caminhar.
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